MR Rio Grande do Sul

![]()
A verdade mais importante é também  a mais fácil de esquecer
As mãos de Timóteo tremem enquanto  procede à leitura.
Quase embala a carta, como se a  delicadeza para com o pergaminho pudesse de algum modo ser transmitida ao autor,  agora acorrentado numa fria masmorra romana.
A carta fora enviada  pelo apóstolo Paulo. Sua última.
Havia já anos que Timóteo tentava expulsar  da mente a idéia de perder Paulo, que era para ele um verdadeiro pai, além de  amigo e mentor que orientava e intruíra o jovem pastor. Como seria possível dar  continuidade ao ministério sem as palavras confortadoras do apóstolo, sem a confiança por ele transmitida, sem suas orações? 
"Agora, porém sendo derramado como uma oferta de bebida" (2Timóteo  4.6)
Com os olhos marejados, Timóteo lê as linhas que encerram a carta. É  nesse instante que para e bruscamente começa a expulsar as lágrimas. Como podia  se afogar em dor e desespero enquanto o velho amigo enfrentava tão corajosamente  a morte?
Era quase possível ouvir a voz de Paulo por meio das palavras  impressas no pergaminho: "Você, porém, seja moderado em tudo, suporte os  sofrimentos [...] cumpra plenamente o seu ministério" (2 Timóteo 4.5)
Agora Timóteo começa a reler a carta. E o  faz devagar, refletidamente. Os olhos pausam em cada palavra, em cada frase. Nos  instantes derradeiros da vida de Paulo, será que Deus lhe havia partilhado algum  lampejo que ele desejaria transmitir a Timóteo? Paulo era o apóstolo aos  gentios, o homem que fora arrebatado aos céus (v. 2Coríntios 12.2-4). Que  percepção especial, como alguma verdade há muito esquecida, ele revelaria dessa  vez?
À medida que Timóteo faz a leitura, o coração pulsando forte, ocorre-lhe  a verdade - fundamental - com uma clareza penetrante. Percebe, com mais nitidez  que nunca, aquilo por que Paulo entregara a vida - e a que o próprio Timóteo  também haveria de se dedicar.
A mensagem da última carta de Paulo não  reveleva nenhuma verdade nova, nenhum conhecimento oculto, apenas "uma única  verdade", a qual dedicaria a vida para propagar. As boas-novas. As novas da  cruz.
Retirado do livro "O segredo da vida ao pé da cruz" de  C. J. Mahaney
Graça e Paz amigos ABUenses.
Como todos devem saber, esse fim de semana  rolou lá em Viamão mais um MR da ABU.
O tema foi "É hora de  reconstruir".
Representando Pelotas fomos a Larissa e eu  (Lucas).
Particularmente posso dizer que foi um tempo muito abençoado,  onde tive a oportunidade de ouvir algumas coisas que Deus queria me falar e  perceber alguns pontos importantes onde tenho errado na minha caminhada com ELE  e com os irmãos e amigos q ELE me deu.
Acima coloquei um trecho de um  livro que estou lendo. Como podem ver ele fala sobre a segunda carta de Paulo  à Timóteo que por "coinscidência" foi o livro estudado  durante as exposições bíblicas.
Nessa carta Paulo reforça algumas  verdades básicas a Timóteo. Verdades essas que também servem para nós  hoje.
Isso me faz lembrar do inicio da ABU Pelotas, em que um sonho de levar  as boas-novas, as novas da cruz, para nossos colegas universitários, se tornava  realidade.
Um tempo em que tivemos a oportunidade de conhecer novas pessoas  e fazer bons amigos.
Tempo de crescer, de rir, de cantar, louvar,  orar...
Tempo em que a nossa amizade e a unidade da igreja era algo que ia  além de nossas diferenças.
Tempo em que a nossa amizade e unidade da igreja  ia até a cruz pois éramos unidos pela vontade de levar  vida para os que estavam mortos e luz para onde havia trevas.
Glória a  Deus pois em vários momentos satanás se levanta contra  a obra do Senhor. (Estamos encomodando)
Glória a Deus  pois ELE fortalece aquele que O busca.
Glória a Deus pois ELE levanta o que está caido.
Glória a Deus pois ELE alivia o sobrecarregado e o  cansado.
Nesse fim de semana, Deus me disse que "é hora de  reconstruir" aquilo que um dia foi e hoje já não é mais.
É tempo de  restaurar o que foi e hoje possa estar sendo destruído.
É tempo de resgatar  as verdades da cruz.
De Orar mais, e discutir menos.
De perdoar mais e  brigar menos.
É hora de suportarmos (dar suporte) nossos irmãos, em seus  momentos de fraquezas.
Afinal de contas para que fomos escolhidos e  resgatados por Jesus?
Será que o sacríficio da cruz foi em vão?
Será que  temos tratado a dor dELE por nós como nada?
Que  o Senhor nosso Deus possa estar falando com cada um de nós.
E se ELE for  digno de nossos esforço pela evangelização das universidades e de nosso perdão  para os irmãos que temos magoado, então que assim façamos.
Grande  Abraço
--
Lucas Borba 
(ABU Pelotas)


0 Comments:
Postar um comentário
<< Home